Conclave 2025: Análise Completa do Próximo Processo de Eleição Papal
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O PROCESSO, OS CANDIDATOS E AS TENSÕES NO VATICANO

Após o falecimento do Papa Francisco em 21 de abril de 2025, o mundo volta seus olhos para o Vaticano, onde os cardeais se reunirão para eleger seu sucessor. O conclave está programado para começar em 7 de maio de 2025, na Capela Sistina.
O Colégio de Cardeais
O colégio de cardeais é composto por cardeais de todo o mundo. Apenas os cardeais com menos de 80 anos são elegíveis para votar no conclave. Para o conclave de 2025, 135 cardeais são elegíveis para votar. Destes, 108 foram nomeados por Francisco.
Distribuição dos Cardeais Eleitores por Região:
Região | Número de Cardeais |
---|---|
Europa | 53 |
Ásia e Oceania | 27 |
América do Sul e Central | 21 |
África | 18 |
América do Norte | 16 |
Itália | 17 |
Possíveis Candidatos (Papabili)
Vários cardeais são considerados possíveis candidatos para o papado. Alguns dos nomes mais frequentemente mencionados incluem:
- Cardeal Pietro Parolin (Itália): Secretário de Estado do Vaticano. Trabalhou no serviço diplomático da Santa Sé por 30 anos, com experiência na Nigéria, México e Venezuela.
- Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas): Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização. É visto como um forte candidato, com experiência em questões sociais e pastorais.
- Cardeal Matteo Zuppi (Itália): Arcebispo de Bolonha e Presidente da Conferência Episcopal Italiana. Conhecido por seu trabalho com migrantes e pobres.
- Cardeal Peter Turkson (Gana): Foi Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz. Primeiro cardeal de Gana.
- Cardeal Pierbattista Pizzaballa (Itália): Patriarca Latino de Jerusalém. Tem um conhecimento único do Oriente Médio, apreciado por israelenses e palestinos.
Favoritos
De acordo com análises, alguns cardeais são considerados favoritos:
- Cardeal Pietro Parolin
- Cardeal Luis Antonio Tagle
- Cardeal Peter Turkson
- Cardeal Matteo Zuppi
- Cardeal Pierbattista Pizzaballa
O Processo do Conclave
O conclave é um processo secreto. Os cardeais são trancados na Capela Sistina e não podem se comunicar com o mundo exterior até que um novo papa seja eleito. O processo de votação pode levar vários dias. Um candidato precisa receber dois terços dos votos para ser eleito.
O conclave começa na tarde de 7 de maio, com uma missa celebrada pelo decano do Colégio de Cardeais, Cardeal Giovanni Battista Re. À tarde, os cardeais entram em procissão na Capela Sistina. Após o juramento, o conclave começa. Os cardeais realizam até duas votações pela manhã e duas à tarde, até que haja um vencedor.
Para eleger um novo papa, é necessária uma maioria de dois terços dos cardeais eleitores presentes. Se o número total não for divisível por três, um voto adicional é exigido. As votações ocorrem duas vezes pela manhã e duas à tarde.
Quando um papa é eleito, a fumaça branca sai da chaminé da Capela Sistina, sinalizando ao mundo que um novo líder da Igreja Católica foi escolhido. O novo papa então aparece na sacada da Basílica de São Pedro para dar sua primeira bênção, “Urbi et Orbi”.
Este artigo será atualizado à medida que novas informações se tornarem disponíveis.